A metrópole paulista é composta de povos heterogêneos que ao longo de décadas sofreram miscigenação. No entanto, o fator de aglutinação não implica que as pessoas convirjam seu modo de pensar e, atualmente a acentuada disparidade e intolerância das idéias é o elemento que mais colabora para a diluição da identidade do paulistano.
Desigualdades sociais de ordem econômica, política e cultural são alguns pontos que desencadeiam uma mudança na esfera social e transformam os valores humanos da cidade de São Paulo em verdadeiros palcos de violência por facções criminosas que se chocam com as medidas de um Estado que tem, obviamente, como qualquer outra gestão, suas falibilidades administrativas.
Um fator que motiva a violência de facções criminosas na capital paulista é a falta de investimentos em educação no país. Por exemplo, em meados da década de 1960, havia boa educação nas escolas públicas, contudo o tal ensino sofreu queda de qualidade enfrentando, hodiernamente, uma condição de precariedade no tangível à infra-estrutura e formação estudantil do cidadão.
A ação violenta da polícia, vista nos dias de hoje, comandada pelo Estado, colabora para o caos na cidade. Traçando, então, um paralelo com a questão educacional no país, pode-se observar que enquanto se investir na construção de penitenciárias em detrimento às escolas, o Estado brasileiro, agora de modo amplo, estará prejudicado na causa da ação social.
Atualmente, escândalos de corrupção e ética que envolveram figuras da política deixaram os paulistanos mais temerosos e preocupados com a questão de uma resolução eficaz e rápida para o problema da violência em São Paulo. Existem inclusive opiniões de que o PCC, a facção criminosa que atacou a cidade, é uma conseqüência da corrupção e subalternidade do Estado, conivente com os criminosos.
O fortalecimento desses grupos, que agem como organizações terroristas, deve-se também ao forte apelo midiático que anuncia várias vezes a sigla em seus conteúdos, por conseqüência, a rotulação ganha força e se transforma em marca, deste modo, muitas pessoas que praticam a criminalidade acabam se espelhando nesse modelo e além de praticarem atos de vandalismo, podem inclusive aumentar o contigente recrutado se filiando a este grupo. A violência, por sua vez, pode-se tornar um estilo de vida.
Um aspecto que fica evidente andando pelas ruas de São Paulo é o fato das autoridades estarem despreparadas para enfrentar essa situação, a segurança e o sistema de transportes demonstram-se lentos para suprir as necessidades do cidadão diante das adversidades do cenário de violência. É possível notar que o quadro que permeia a sociedade deve-se a uma questão de ausência de diálogo entre as autoridades estatais, a cúpula administrativa, e as classes mais baixas da cidade.
Pode-se então concluir que as dificuldades em compreender os valores de cada grupo que compõem a cultura paulista prejudica o estágio de consolidação rumo a uma sociedade forte e coesa, pois há um esquecimento das tradições e vínculos sociais, que são renegados. A ausência de valorização de princípios e costumes acaba refletindo qual é a real identidade do paulistano, que não se vê mais pertencente ao espaço público e físico que o circunda, mas sim como um simples passageiro, um transeunte, em busca de uma terra que lhe ofereça mais segurança e hospitalidade.
Desigualdades sociais de ordem econômica, política e cultural são alguns pontos que desencadeiam uma mudança na esfera social e transformam os valores humanos da cidade de São Paulo em verdadeiros palcos de violência por facções criminosas que se chocam com as medidas de um Estado que tem, obviamente, como qualquer outra gestão, suas falibilidades administrativas.
Um fator que motiva a violência de facções criminosas na capital paulista é a falta de investimentos em educação no país. Por exemplo, em meados da década de 1960, havia boa educação nas escolas públicas, contudo o tal ensino sofreu queda de qualidade enfrentando, hodiernamente, uma condição de precariedade no tangível à infra-estrutura e formação estudantil do cidadão.
A ação violenta da polícia, vista nos dias de hoje, comandada pelo Estado, colabora para o caos na cidade. Traçando, então, um paralelo com a questão educacional no país, pode-se observar que enquanto se investir na construção de penitenciárias em detrimento às escolas, o Estado brasileiro, agora de modo amplo, estará prejudicado na causa da ação social.
Atualmente, escândalos de corrupção e ética que envolveram figuras da política deixaram os paulistanos mais temerosos e preocupados com a questão de uma resolução eficaz e rápida para o problema da violência em São Paulo. Existem inclusive opiniões de que o PCC, a facção criminosa que atacou a cidade, é uma conseqüência da corrupção e subalternidade do Estado, conivente com os criminosos.
O fortalecimento desses grupos, que agem como organizações terroristas, deve-se também ao forte apelo midiático que anuncia várias vezes a sigla em seus conteúdos, por conseqüência, a rotulação ganha força e se transforma em marca, deste modo, muitas pessoas que praticam a criminalidade acabam se espelhando nesse modelo e além de praticarem atos de vandalismo, podem inclusive aumentar o contigente recrutado se filiando a este grupo. A violência, por sua vez, pode-se tornar um estilo de vida.
Um aspecto que fica evidente andando pelas ruas de São Paulo é o fato das autoridades estarem despreparadas para enfrentar essa situação, a segurança e o sistema de transportes demonstram-se lentos para suprir as necessidades do cidadão diante das adversidades do cenário de violência. É possível notar que o quadro que permeia a sociedade deve-se a uma questão de ausência de diálogo entre as autoridades estatais, a cúpula administrativa, e as classes mais baixas da cidade.
Pode-se então concluir que as dificuldades em compreender os valores de cada grupo que compõem a cultura paulista prejudica o estágio de consolidação rumo a uma sociedade forte e coesa, pois há um esquecimento das tradições e vínculos sociais, que são renegados. A ausência de valorização de princípios e costumes acaba refletindo qual é a real identidade do paulistano, que não se vê mais pertencente ao espaço público e físico que o circunda, mas sim como um simples passageiro, um transeunte, em busca de uma terra que lhe ofereça mais segurança e hospitalidade.
2 comentários:
Sinceramente... Esse jornalista é porreta mesmo hem....
Parabéns, é isso aí, valeu !!!!!!
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