segunda-feira, 9 de julho de 2007

A FLIP como ela foi


A partir de hoje, este blog se encarregará de fazer a cobertura da FLIP, Festa Literária Internacional de Parati que acontece do dia 4 a 8 de julho. Você, que visita o blog neste instante, deve estar se perguntando, mas porque só agora esse cara resolve falar da FLIP?

Assim posto, respondo: o jornalista que fala aqui não dispõe de recursos tecnológicos avançados como um notebook e internet, muito menos tem credencial para o evento. Portanto, o foco da abordagem terá um viés periférico da grande mídia e atentarei para o olhar não só do universo dos escritores, mas das pessoas que colaboram para o sucesso do evento. Desse modo, a pluralidade de acontecimentos e de pessoas será o fio condutor da viagem até tal cidade histórica do Rio de Janeiro.

E por que falar sobre a FLIP? Também digo. Evidenciar a literatura, a escrita, é algo importante em um país de tão poucos leitores assíduos, mostrar a cultura e o prazer por ler para os cidadãos deve ser fundamental não somente por nós jornalistas, mas estimulados por todos os preocupados com a educação, para engendrarmos uma sociedade forte e coesa do ponto de vista intelectual.

O homenageado desta quinta edição da FLIP é Nelson Rodrigues – jornalista, dramaturgo e cronista – que dispensa comentários devido a sua produção ser conhecida pela qualidade e riqueza de sentidos, trabalhando com acuracidade acerca da vida urbana.


“Chegou às redações a notícia da minha morte. E os bons colegas trataram de fazer a notícia. Se é verdade o que de mim disseram os necrológios, com a generosa abundância de todos os necrológios, sou de fato um bom sujeito.”
Nelson Rodrigues
(In: Ruy Castro, extraída do livro "Flor de Obsessão", 1997)

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