A abertura da quinta FLIP inicia-se com uma belíssima apresentação da Orquestra Imperial, que toca ritmos como: carnaval e funk, gafieira e soul, samba e bolero na Festa de Parati. Com músicas que trazem uma nostalgia aos mais experientes e inveja aos mais jovens, ela causa admiração pela leveza do som e bom tom das letras. A Orquestra é classificada por críticos da atualidade como um dos maiores coletivos de talentos contemporâneos da música brasileira.
Criada em 2002, a Orquestra conta com 18 integrantes. Entre eles músicos clássicos como Wilson das Neves, um dos maiores bateristas da história do MPB até revelações recentes, como Rodrigo Amarante (Los Hermanos), os três integrantes do grupo +2 (Moreno Veloso, Kassin e Domenico), as cantoras Thalma de Freitas, que participou de novelas da Rede Globo, e Nina Becker além do guitarrista Pedro de Sá. Um dos pontos fortes da apresentação é Bidu, o trombonista que nos prestigia com seus solos e, algumas vezes durante o show, brinda o público com sua voz em velhas marchinhas cantadas pela orquestra.
A banda trás para a apresentação, na Tenda da Matriz, o músico João Donato, um dos mais talentosos do país, em uma parceria inédita. Nascido no Acre, muda-se para o Rio de Janeiro e, com 15 anos, já cantava e fazia sucesso nas noites cariocas. Artífice da Bossa Nova, o pianista, arranjador e compositor não ficou preso ao gênero de banquinhos e barquinhos, sem nenhuma ofensa. Mas foi tocar jazz nos Estados Unidos.
Nos anos 60, conviveu com Herbie Mann e Wes Montgomery. Retornou ao Brasil em 72 e consolidou sua imagem de músico inquieto. Neste ano, Donato já fez turnê ao Japão e lançou dois CDs um solo e outro com o amigo Bud Shank. Em Parati o pianista mescla sua experiência e juventude com os a Orquestra Imperial evidenciando a harmonia musical dos estilos.
Encontramos mais informações no site da Orquestra
terça-feira, 10 de julho de 2007
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